Psicólogo Derek Kupski Gomes

Psicólogo Derek Kupski Gomes

Algumas dicas que talvez você nunca tenha ouvido sobre Feedback

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Você certamente já ouviu falar na palavra “feedback” e se não ouviu, talvez este seja um bom momento. Esta palavra inglesa é comumente traduzida como retorno, resposta, crítica, ou ainda, análise crítica. Mas o significado mais funcional para ela, neste texto, certamente é: devolutiva.
Por quê?
Quando fazemos uso da linguagem, influenciamos o comportamento de quem nos escuta (podemos provocar uma resposta, um desabafo, uma expressão agressiva entre tantos outros comportamentos) e em qualquer interação social influenciamos e somos influenciados pelas consequências deste contato. No caso da devolutiva, é como se após percebermos o comportamento de alguém devolvêssemos a percepção para esta pessoa.
Certo, então vamos definir feedback, neste texto, como sendo uma reação na qual um ouvinte manifesta clara, objetiva e respeitosamente (e sendo ainda sincero) sua percepção sobre o comportamento verbal e/ou não verbal do falante (devolutiva).
Ok, se é fato que falantes e ouvintes se influenciam mutuamente e que a força propulsora desta influência mútua é a linguagem, imaginemos o que ocorre quando alguém se omite, ou seja, não relata o que realmente pensa sobre o que vê e/ou escuta referente a quem falou.
Possível resultado...
Um de tantos outros possíveis resultados é presenciarmos comportamentos cada vez mais inadequados ou indesejados de quem convive conosco , mas por que?
Se as pessoas que convivem com alguém não reagem esclarecendo suas reais percepções sobre os comportamentos de desse alguém (dar um feedback, em outras palavras), esse alguém será influenciado ou por falas que podem dar a entender para ele que seu comportamento é adequado e bem visto ou por quaisquer outros estímulos aos quais ele estiver exposto, sendo que neste caso não temos previsão alguma de como serão seu comportamentos futuros. Por outro lado, quando relatamos, de forma clara e objetiva, nossa percepção sincera para alguém sobre seu comportamento, de modo respeitoso, aumentamos e muito a probabilidade desta pessoa alterar alguns comportamentos (reagindo ao que dissemos), ou seja, já temos como prever prováveis mudanças positivas.
Resumindo:
Não é raro conhecermos pessoas, as quais apresentam comportamentos que nos desagradam e sempre reclamarmos com outras pessoas (que relatam pensar da mesma forma), nos irritarmos sem deixar claro o que causou a irritação, termos conceitos negativos sobre essas pessoas, mas sem nunca termos nem tentado dar um feedback a elas. Em outras palavras, é bem provável que a pessoa nem sequer saiba  o que pensamos sobre os comportamentos dela.
Esperarmos que todos pensem como a gente e cheguem as mesmas conclusões em relação ao comportamentos nossos (sem, em nenhum momento, precisarmos praticar feedback) é muito otimismo sobre algo improvável de ocorrer.
Façamos mais uso do feedback, podemos produzir muitas mudanças benéficas no comportamento de quem convive conosco, assim, ao menos teremos dado uma chance clara para a pessoa mudar!!!

Vale a pena!!!

Psicólogo Derek Kupski Gomes.
CRP:08/18317

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